Desde o início do ano letivo, mais de uma centena de alunos do ensino especial, do distrito de Viana do Castelo, estão sem sessões com psicólogos e terapeutas.
Apesar de o Estado estar a pagar por esses serviços, eles ainda não foram prestados. A demora preocupa os pais das crianças que sofrem de problemas como surdez, paralisia cerebral ou perturbações do espetro do autismo.
Uma associação de apoio ao autismo, dirigida por Marco Reis, ofereceu-se para prestar apoio a 32 crianças de Viana, Cerveira, Barcelos e Esposende. Uma vez que o trabalho desta instituição já é financiado pela segurança social, os serviços de apoio oferecidos seriam, segundo o responsável pela associação, gratuitos.
Quando manifestaram a vontade de prestar estes serviços à direção Regional de Educação do Norte viram a sua proposta recusada.
Segundo o Jornal de Notícias, uma fonte do Ministério esclareceu que esta associação não pode prestar serviços de apoio a alunos do ensino estruturado porque não é um centro de recursos para a inclusão.
Marco Reis disse ao Jornal de Notícias que, face à sua proposta, responderam-lhe que quem deveria prestar este apoio são as instituições que já estão no terreno.
A recusa teve lugar porque a instituição dirigida por Marco Reis não protocolara a prestação dos seus serviços com a tutela antes. No entanto, pode candidatar-se no futuro para integrar a rede de centros de recurso para a inclusão.
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